O Encontro.
Ela tinha
certeza que era aquele moço, esperava ansiosa, junto com sua irmã, na porta da
cafeteira.
Tudo tinha
sido combinado poucos dias antes.
Já era o
quarto ou quinto café que tomavam. Um café forte, para animar e aguentar o frio
que fazia.
Já iam para
o próximo café, quando despontou ao longe, umas duas ou três quadras adiante, o
rapaz em questão.
Júlia era um
pouco confusa e ansiosa e ficou mais ansiosa, e sem ação.
O rapaz foi
chegando perto.
E quanto
mais perto, mais distante parecia, mais demorava a chegar.
Era a
ansiedade que tomava conta definitivamente.
O rapaz
chegou.
Ela o
cumprimentou educadamente, sem intimidades, de beijos e abraços, um cumprimento
formal.
Ele,
bastante cortês, respondeu ao cumprimento.
Ela:
- Esta aqui
é minha irmã, da qual lhe falei.
- Muito
prazer, meu nome é Cléa, e o seu?
- Chamo-me John,
mas todos me chamam de Joe. Fique à vontade para me chamar da maneira que
quiser.
- Obrigada,
respondeu Cléa, vamos entrar na cafeteria para comer alguma coisa e tomar um café?
- Seria uma honra. Mas estou um pouco atrasado
para um encontro e não gostaria de me atrasar mais.
- Podemos
marcar em uma outra oportunidade?
Júlia, a
irmã, um tanto decepcionada, afinal que encontro era esse?
Não era este
o encontro?
- Joe,
desculpe, disse Júlia, não tínhamos combinado de encontrar aqui para lhe
apresentar minha irmã?
Joe,
visivelmente confuso, fica sem ação diante da pergunta.
- Bem, não
sei ao certo, tentando desesperadamente esboçar uma resposta, creio que possa
estar havendo algum engano.
- Engano não
senhor, que brincadeira é esta? Questiona-lhe Júlia, já se mostrando um pouco
agressiva.
Joe, sem
saber o que fazer, como proceder, o que responder, simplesmente deixa os
acontecimentos; acontecerem.
- Desculpe,
eu não tinha intenção....
É
bruscamente interrompido por Júlia.
- Ainda bem
que não tinha intenção, vamos entrar logo e tomar um café que aqui fora está
muito frio.
Joe, entra
com as duas, escolhem uma mesa, um pouco afastada, no canto, mas que dava para
enxergar a rua.
- Três cafés
grandes e três chesseburgers, um mal passado, sem batata, os outros dois
normais. Anuncia Júlia para a garçonete, que prontamente anota e informa uma
espera de mais ou menos cinco a dez minutos.
- Então Joe,
o que achou de minha irmã?
- Simpatizei
muito com ela, discreta, ponderada, elegante e bonita.
Perdendo
totalmente a paciência, Júlia, dirige contra John, uma enxurrada de maus tratos
e xingamentos.
Joe,
devagar, levanta-se, sem dizer nada, vai caminhando em direção à entrada e foge
em disparada.
Júlia e Cléa
ficam na cafeteria. Chega o pedido, tomam o café comem os sanduiches levantam-se,
Júlia totalmente desapontada, e saem da cafeteria.
...
Na saída, um
jovem simpático, em pé, nitidamente esperando alguém.
- Júlia,
pensei que não viesse mais. E dizendo isto, dá-lhe um abraço e um beijo.
- Prazer.
Meu nome é John, você deve ser Cléa, irmã da Júlia?
Se enganar de namorado... quem nunca? kkkk
ResponderExcluirQuerida Léa,
ExcluirEste encontro parece ter historia.
Ele vem de uma estória que a mim foi confiada por pessoa muito querida e confiavel.
Então vamos dar-lhe créditos.
Abraços querida.
Boa, será que foi engano....kkkk
ResponderExcluirCaro amigo poeta, primeiro é um prazer ter voce por aqui.
ExcluirFico feliz e honrado.
Quanto ao engano, pode ter sido sim.... quem poderá dizer?
Aproveito e lhe convido a ler mais contos.
Sempre tem novidade.
Abraços afetuosos.
O que a ansiedade não faz! Delícia de conto ��
ResponderExcluirObrigado anônimo(a) pela visita e pelo comentário.
ExcluirAproveito na oportunidade para convida-lo, à medida de sua possibilidade, ler outros contos também.
Feliz e honrado e sempre à disposição.
Abraços.